"A Mulher de Preto", que estreou nos cinemas brasileiros na sexta-feira (24/02), é um filme de terror clássico com direito a maldição, mistério, mortes, carruagens, mansões arruinadas cheias de teias de aranhas, objetos movimentando-se o tempo todo (alguns brinquedos medonhos), e fantasmas por todos os lados. A fotografia é muito bonita e os efeitos em seus devidos lugares.
O suspense é arrastado, às vezes chato, e de vez em quando alguns sustos são garantidos. Mas pelo menos James Watkins conseguiu manter até o fim a atmosfera fantasmagórica recheada de terror psicológico. A história é baseada no livro da inglesa Susan Hill, com o Daniel Radcliffe (Harry Potter) interpretando um advogado – Arthur - que perdeu a esposa durante o parto e cuida do filho que tem quatro anos. Quando ele viaja para um vilarejo, onde crianças morrem o tempo todo, começa a vê-las e ouvi-las. Lembra um pouco de "A Casa dos Maus Espíritos" (1959), que também era um casarão repleto de fantasmas, e também “Os Outros” (2001). Mas não podemos esquecer que ambos filmes citados devem ter influências do livro “A Mulher de Preto” (1929) - que ganhou a primeira versão no cinema em 1989.
Infelizmente Daniel Radcliffe continua com interpretação engessada, principalmente o olhar sem muita expressão – e nesse filme era o que mais precisava. Outro ponto negativo é que Radcliffe precisava ficar pelo menos uns cinco anos longe das telas, pois sua imagem ainda é muito ligada ao bruxinho Harry Potter – tanto que no início do filme “A Mulher de Preto” ele estende a mão para se apresentar e passa a impressão que vai falar “Olá, eu sou Harry Potter”. E também no final, quando está na estação de trem, não tem como não imaginar que ele está voltando para Hogwarts.
Por falar em final, “A Mulher de Preto” tem um péssimo - que chega a ser ‘brochante’.
Nota 8,0
O suspense é arrastado, às vezes chato, e de vez em quando alguns sustos são garantidos. Mas pelo menos James Watkins conseguiu manter até o fim a atmosfera fantasmagórica recheada de terror psicológico. A história é baseada no livro da inglesa Susan Hill, com o Daniel Radcliffe (Harry Potter) interpretando um advogado – Arthur - que perdeu a esposa durante o parto e cuida do filho que tem quatro anos. Quando ele viaja para um vilarejo, onde crianças morrem o tempo todo, começa a vê-las e ouvi-las. Lembra um pouco de "A Casa dos Maus Espíritos" (1959), que também era um casarão repleto de fantasmas, e também “Os Outros” (2001). Mas não podemos esquecer que ambos filmes citados devem ter influências do livro “A Mulher de Preto” (1929) - que ganhou a primeira versão no cinema em 1989.
Infelizmente Daniel Radcliffe continua com interpretação engessada, principalmente o olhar sem muita expressão – e nesse filme era o que mais precisava. Outro ponto negativo é que Radcliffe precisava ficar pelo menos uns cinco anos longe das telas, pois sua imagem ainda é muito ligada ao bruxinho Harry Potter – tanto que no início do filme “A Mulher de Preto” ele estende a mão para se apresentar e passa a impressão que vai falar “Olá, eu sou Harry Potter”. E também no final, quando está na estação de trem, não tem como não imaginar que ele está voltando para Hogwarts.
Por falar em final, “A Mulher de Preto” tem um péssimo - que chega a ser ‘brochante’.
Nota 8,0
2 comentários:
vc ferrou comigo agora, kkkk, eu tinha esperanças com este filme, mas final péssimo? que droga.
kkkk mamis, a tua sorte foi que não fiz um baita spoiler viu ahahahaah
não é ruim , mas tem esses detalhes (ator e final) que dão uma brochadinha básica
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