quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O dia em que a terra parou: decepciona e promove um grande vácuo


Com tanta história e vários assuntos que podem virar filmes, resolveram fazer um remake, ou seja, readaptar um filme de 1951. Talvez por ter assunto muito atual - mesmo que a criação do original tenha acontecido há 58 anos atrás - como tentar desvendar um dos grandes mistérios em torno de seres extraterrestres. E talvez também a mensagem mais importante seja o estrago que o ser humano tem feito no planeta terra. Fora o egoísmo, a arrogância e o autoritarismo da nossa raça. O filme “O dia em que a terra parou” começa fisgando a atenção por causa dos efeitos especiais e muita movimentação, mas decepciona próximo do fim, chegando a ser massante. É decepcionante você acompanhar tudo com atenção, pensando que está vendo um ‘filmaço’ e perceber que o fim acompanha o ritmo da proposta da película. Parece que toda a produção dormiu ou perdeu o tesão pelo filme e o finalizou ‘nas coxas’. O roteiro deixa muitas cenas perdidas, diferenciando algumas cenas da ficção científica do original, causando o famoso “vácuo” no telespectador. Definitivamente, fazer algo novo já é difícil, regravar é pior ainda, pois comparações são inevitáveis e é justamente neste momento que a competência ou incompetência dos profissionais são expostas.

Na tentativa de avisar aos moradores do planeta terra que viver em contínuo estado de guerra pode causar sua destruição total, o alienígena Klaatu (estrelado por Keanu Reeves) e um robô gigante, chamado Gort, não são compreendidos ao aterrizar em missão de paz no solo americano. São perseguidos pelas tropas do governo, pois os consideram inimigos.

Destaque para a performance do pequeno Jaden Smith, filho de Will Smith (atualmente em "Sete Vidas"), principalmente quando ele chora a perda do pai no cemitério. Nota zero para a interpretação de Keanu Reeves que parece o cigano Igor (estrelado pelo ator brasileiro Ricardo Macchi, novela Explode Coração de 1995) que fazia a mesma ‘cara’ quando estava feliz ou triste, isto é, completamente inexpressivo.

Nota: 6,5

Confira o trailler:

Nenhum comentário: