terça-feira, 2 de agosto de 2011

Capitão América já não é tão patriota


Na última sexta-feira, 29 de julho, estreou em circuito nacional “Capitão América: O Primeiro Vingador”. Muita gente torce o nariz, pensando que o filme é exageradamente patriota, já que o personagem – criado em 1941 – serviu como propaganda política na época da guerra. Mas – talvez com medo de perder bilheteria em alguns países que não gostam dos Estados Unidos - não deram ênfase ao patriotismo do personagem e até muitas coisas são tratadas com pitadas de humor, além de muita ação, ótimos efeitos especiais e sutil romance.

A transição do Chris Evans - de franzino para fortão - é muito bem feita, ou seja, convence. Muitos acham que usaram dublê na fase baixinho e magro, mas na verdade foi utilizada tecnologia digital para encolher o corpo do protagonista. Chris, muito criticado por não ser bom ator (principalmente como Tocha Humana, no “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” de 2007), consegue cumprir seu papel de forma competente.

É um filme que agrada os leigos que não acompanharam os quadrinhos assiduamente e não agrada tanto os fãs exigentes, principalmente por causa dos vilões que quase não mostram sua força e aparecem em poucas cenas, e o super-herói bonzinho com muita facilidade salvando centenas de soldados, além de várias falhas como - por exemplo - tecnologias que nem existiam em algumas épocas surgem em vários trechos do longa.

Nota 9,0

2 comentários:

Carlos Felipe disse...

Eu sinceramente esperava mais...até pelo que vi nos quadrinhos e nos desenhos.

Forçaram em mtos efeitos.

Carlinhos disse...

parabéns pela resenha gisely . li algumas criticas de jornalistas e fãs que gostaram, dizendo que foi bem fiel ao comecinho da história .. um verdadeiro hq nas telas