
Não é de hoje que a sétima arte apresenta produções sobre vampiros. Eles existem antes de Bram Stoker criar o Drácula no século XIX. "Amor à Primeira Mordida", "Anjos da Noite", "Blade", "Crepúsculo", "Entrevista com vampiro", "Van Helsing - O Caçador de Monstros" são algumas das centenas de títulos que mais arrecadaram milhões na história do cinema. Atualmente está em cartaz o sueco "Deixa ela entrar", que segue história de amor entre humano e vampiro, como acontece em "Crepúsculo", mas não é nada fofo e sim tem bastante sangue. E estreou no último dia 30 de outubro, véspera do Dia das Bruxas, "Matadores de vampiras lésbicas" que está classificado no gênero comédia, mas a produção inglesa consegue mesclar com generosas pitadas de aventura e erotismo - esse último item nitidamente inspirado no erotic horror "Vampiros lesbos" (1971), do espanhol Jesus Franco. Mas os assanhadinhos de plantão, que torciam para ver cenas mais 'calientes' entre as vampiras lésbicas, podem colocar os dentinhos de vampiro de molho, pois as belas moçoilas peitudas não ultrapassam beijos e abraços. E aqui entre nós, interpretações insossas e a maioria delas não possuem carisma.
Na contramão dos caça-níqueis americanos, ou seja, sem grandes pretensões, "Matadores de vampiras lésbicas" consegue se destacar fazendo o óbvio com diferencial, baseado na aceitação GLS no mundo moderno, sem ser canastrão, mesmo inspirado em trash horror das antigas, principalmente satirizando filmes de terror da produtora inglesa Hammer (anos 1950), fazendo qualquer Zé do Caixão morrer de inveja, utiliza o típico humor britânico em seus textos conseguindo arrancar várias gargalhadas do telespectador, inclusive o destaque total é para o ator James Corden (que interpreta Flesh - o gordinho atrapalhado doido pra transar, numa sátira ao estereótipo batido apresentado anualmente em besteiróis americanos). Ele salva boa parte do filme, pois é uma figura e talentoso. No Brasil, a dublagem desse personagem é feita por João Gordo (MTV, Ratos de Porão).
A trama toda acontece no campo, quando Flesh e Jimmy (Mathew Horne) - que perdeu emprego e namorada - estão cansados da vidinha medíocre e resolvem viajar de férias, escolhendo justamente o local onde tem a lendária maldição da rainha vampira Carmilla. Eles se empolgam com as lindas mulheres, principalmente Flesh que nunca 'pega' ninguém, mas essa felicidade dura pouco, pois as vampiras começam a colocar os dentinhos de fora logo de cara. Flesh se torna sem querer um herói, mesmo sendo Jimmy o responsável para acabar com tal maldição. Mathew parece que não estava nos seus melhores dias quando gravou. O ator está travado, apático.
Algumas vezes acontecem sátiras de "Todo mundo quase morto" (2004) que satirizava o "Despertar dos Mortos" (1978), principalmente por também se tratar de um local amaldiçoado e invadido pelos zumbis. E as características da poderosa rainha vampira lésbica, Carmilla, lembra bastante Akasha (Aaliyah), de "A Rainha dos condenados" (2002). E claro que o filme carrega alguma inspiração de "Os caça- fantasmas", já que alguns dos personagens se tornam caça-vampiras, também referências de "Angel o caça-vampiros" e "Buff a caça-vampiros".
A equipe técnica teve criatividade em utilizar transições, logotipos e movimentos rápidos dos atores em alguns momentos, muitas delas de caricaturas 'a lá' comic books/quadrinhos que ganharam muita força em meados dos anos 1930.
E a produção já pode se acostumar e comemorar, pois o longa-metragem cult que foi parar entre concorrentes comerciais é forte candidato para fazer sucesso e pelo jeito o final - que dá entender sobre possível continuação com lobisomens gays - terá que acontecer mesmo.
Na contramão dos caça-níqueis americanos, ou seja, sem grandes pretensões, "Matadores de vampiras lésbicas" consegue se destacar fazendo o óbvio com diferencial, baseado na aceitação GLS no mundo moderno, sem ser canastrão, mesmo inspirado em trash horror das antigas, principalmente satirizando filmes de terror da produtora inglesa Hammer (anos 1950), fazendo qualquer Zé do Caixão morrer de inveja, utiliza o típico humor britânico em seus textos conseguindo arrancar várias gargalhadas do telespectador, inclusive o destaque total é para o ator James Corden (que interpreta Flesh - o gordinho atrapalhado doido pra transar, numa sátira ao estereótipo batido apresentado anualmente em besteiróis americanos). Ele salva boa parte do filme, pois é uma figura e talentoso. No Brasil, a dublagem desse personagem é feita por João Gordo (MTV, Ratos de Porão).
A trama toda acontece no campo, quando Flesh e Jimmy (Mathew Horne) - que perdeu emprego e namorada - estão cansados da vidinha medíocre e resolvem viajar de férias, escolhendo justamente o local onde tem a lendária maldição da rainha vampira Carmilla. Eles se empolgam com as lindas mulheres, principalmente Flesh que nunca 'pega' ninguém, mas essa felicidade dura pouco, pois as vampiras começam a colocar os dentinhos de fora logo de cara. Flesh se torna sem querer um herói, mesmo sendo Jimmy o responsável para acabar com tal maldição. Mathew parece que não estava nos seus melhores dias quando gravou. O ator está travado, apático.
Algumas vezes acontecem sátiras de "Todo mundo quase morto" (2004) que satirizava o "Despertar dos Mortos" (1978), principalmente por também se tratar de um local amaldiçoado e invadido pelos zumbis. E as características da poderosa rainha vampira lésbica, Carmilla, lembra bastante Akasha (Aaliyah), de "A Rainha dos condenados" (2002). E claro que o filme carrega alguma inspiração de "Os caça- fantasmas", já que alguns dos personagens se tornam caça-vampiras, também referências de "Angel o caça-vampiros" e "Buff a caça-vampiros".
A equipe técnica teve criatividade em utilizar transições, logotipos e movimentos rápidos dos atores em alguns momentos, muitas delas de caricaturas 'a lá' comic books/quadrinhos que ganharam muita força em meados dos anos 1930.
E a produção já pode se acostumar e comemorar, pois o longa-metragem cult que foi parar entre concorrentes comerciais é forte candidato para fazer sucesso e pelo jeito o final - que dá entender sobre possível continuação com lobisomens gays - terá que acontecer mesmo.
Nota 8,5
Nenhum comentário:
Postar um comentário