Sidney Ferreira Leite, professor de História do Brasil da Cásper Líbero, lançou em 2004 esse livro que faz o leitor identificar estratégias e estruturas que compõem o processo de manipulação no cinema.
“O cinema manipula a realidade?” conta a história desde o surgimento da sétima arte até os dias atuais, e cita memoráveis profissionais como o francês Georges Mélies que usava superposição de imagens e fez o filme “A viagem à lua”; David Wark Griffith que criou os primeiros elementos estéticos do cinema e conseguiu destaque em 1915 com o filme “O nascimento de uma nação” (sobre a Guerra da Secessão) mostrando o cinema podendo ser, ao mesmo tempo, espetáculo, narração e linguagem.
O autor mostra Hollywood como fábrica de sonhos estipulando o que é real, numa verdadeira manipulação com propaganda dos ideais e dos valores norte-americanos - que invade a vida de pessoas de todo o mundo. Os produtos de Hollywood se expandiram após a 1ª Guerra Mundial, com filmes que se universalizaram, visando o mercado mundial.
Um capítulo fala sobre os jornalistas que derrubam os políticos, como acontece em “Todos os homens do presidente”, dirigido por Alan J. Pakula. O filme apresenta o desempenho da imprensa nos EUA nos episódios do caso Watergate, contribuindo para a renúncia do presidente Richard Nixon em 1974. Sidney fala sobre o roteirista William Goldman que deturpou os acontecimentos reais e criou situações que não existiram, transformando os jornalistas em justiceiros e induz o espectador a acreditar que a nação americana foi salva pela imprensa, em particular pela coragem de ambos jornalistas.
O livro mostra claramente como os filmes refletem manipulação: realidade social, política, econômica e ideológica – o cinema imprime formas, forja e maqueia situações, e também contribui para o funcionamento de um conjunto de idéias e crenças. Num trecho o autor diz: “Filmes são poderosos formadores de opinião e deformadores de opinião”.
“O cinema manipula a realidade?” é uma boa fonte para futuros jornalistas que pretendem se transformar em críticos de cinema.
“O cinema manipula a realidade?” conta a história desde o surgimento da sétima arte até os dias atuais, e cita memoráveis profissionais como o francês Georges Mélies que usava superposição de imagens e fez o filme “A viagem à lua”; David Wark Griffith que criou os primeiros elementos estéticos do cinema e conseguiu destaque em 1915 com o filme “O nascimento de uma nação” (sobre a Guerra da Secessão) mostrando o cinema podendo ser, ao mesmo tempo, espetáculo, narração e linguagem.
O autor mostra Hollywood como fábrica de sonhos estipulando o que é real, numa verdadeira manipulação com propaganda dos ideais e dos valores norte-americanos - que invade a vida de pessoas de todo o mundo. Os produtos de Hollywood se expandiram após a 1ª Guerra Mundial, com filmes que se universalizaram, visando o mercado mundial.
Um capítulo fala sobre os jornalistas que derrubam os políticos, como acontece em “Todos os homens do presidente”, dirigido por Alan J. Pakula. O filme apresenta o desempenho da imprensa nos EUA nos episódios do caso Watergate, contribuindo para a renúncia do presidente Richard Nixon em 1974. Sidney fala sobre o roteirista William Goldman que deturpou os acontecimentos reais e criou situações que não existiram, transformando os jornalistas em justiceiros e induz o espectador a acreditar que a nação americana foi salva pela imprensa, em particular pela coragem de ambos jornalistas.
O livro mostra claramente como os filmes refletem manipulação: realidade social, política, econômica e ideológica – o cinema imprime formas, forja e maqueia situações, e também contribui para o funcionamento de um conjunto de idéias e crenças. Num trecho o autor diz: “Filmes são poderosos formadores de opinião e deformadores de opinião”.
“O cinema manipula a realidade?” é uma boa fonte para futuros jornalistas que pretendem se transformar em críticos de cinema.
Nota 9,0
2 comentários:
Finalmente terminei de ler o livro...e agora vou assistir filmes com outra otica...inclusive em criticar rrsrsr
e pode ir lendo os outros! seu folgado !!!
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