
História surreal e cansativa, com quase três horas de duração. “O curioso caso de Benjamin Button” mostra a vida do ser humano ao contrário, isto é, o personagem interpretado por Brad Pitt nasce em forma de um bebê ‘velhinho’ todo enrugado, em 1918, quando a Primeira Guerra Mundial chega ao fim, mas a idade é de um recém-nascido. No decorrer do filme ele fica com aparência física cada vez mais jovem e faz aniversário normalmente. Ele falece em forma de um bebê, mas tem 81 anos. Toda a trama é baseada no clássico conto homônimo de F. Scott Fitzgerald (1920).
A maior parte do filme é monótono, pra não dizer chato, mas prende atenção com o formato de época e algumas passagens históricas como referências a “Pearl Harbor” e a primeira nadadora a atravessar o Canal da Mancha, além da transformação das várias idades do personagem. É até aceitável passar esse tempo todo em frente a tela.
Por falar nas fases da vida de Benjamin, é inegável a ótima performance de Brad Pitt que mantém o mesmo olhar desde quando - ainda no início de sua aparição - é quase irreconhecível, graças também aos ótimos profissionais que souberam usar todas as ferramentas de computação, rendendo a ele, no último 11 de janeiro, o "Globo de Ouro" na categoria "Melhor Ator em filme dramático". O mais incrível é que durante os 53 primeiros minutos do filme, Brad Pitt não contracena com ninguém e não usa maquiagens. Ele só interpreta e fala simultaneamente em um ‘fundo verde’, tudo isso sincronizando com um dublê. Essa primeira uma hora conta com muitas técnicas de efeitos especiais computadorizadas. Para entender melhor, no Youtube já existe um vídeo que revela algumas etapas da caracterização do artista. (veja aqui)
Benjamin se decepciona, ama, ri, fica triste, perde pessoas queridas, viaja pelos mares como marinheiro liderado por um capitão bêbado, participa da Segunda Guerra Mundial. Mas a mensagem principal do filme é que a única certeza do ser humano é que vai nascer, envelhecer e morrer. E que a vida não é um mar de rosas pra ninguém, cada um sabe a cruz que carrega, mas é possível aprender muita coisa e ensinar também.
O diretor e prêmios
Se você assiste filme por causa do diretor, é melhor tomar cuidado. Não espere que David Fincher faça nesse longa o mesmo trabalho realizado em “O clube da luta”, por exemplo, pois nessa nova produção ele arrisca mudar completamente de gênero e parece que já agradou a Academia, pois além de faturar “Globo de Ouro” – na categoria “Melhor diretor de longa-metragem “ - o filme já é indicado para disputar o Oscar de Melhores Efeitos Visuais. E não pára por aí, pois teve mais “Globo de Ouro”: um para Alexandre Desplat (“Melhor trilha sonora original”) e outro para Eric Roth (“Melhor roteiro de longa-metragem”). Além disso, o filme já faturou até o momento 117 milhões de dólares.
A maior parte do filme é monótono, pra não dizer chato, mas prende atenção com o formato de época e algumas passagens históricas como referências a “Pearl Harbor” e a primeira nadadora a atravessar o Canal da Mancha, além da transformação das várias idades do personagem. É até aceitável passar esse tempo todo em frente a tela.
Por falar nas fases da vida de Benjamin, é inegável a ótima performance de Brad Pitt que mantém o mesmo olhar desde quando - ainda no início de sua aparição - é quase irreconhecível, graças também aos ótimos profissionais que souberam usar todas as ferramentas de computação, rendendo a ele, no último 11 de janeiro, o "Globo de Ouro" na categoria "Melhor Ator em filme dramático". O mais incrível é que durante os 53 primeiros minutos do filme, Brad Pitt não contracena com ninguém e não usa maquiagens. Ele só interpreta e fala simultaneamente em um ‘fundo verde’, tudo isso sincronizando com um dublê. Essa primeira uma hora conta com muitas técnicas de efeitos especiais computadorizadas. Para entender melhor, no Youtube já existe um vídeo que revela algumas etapas da caracterização do artista. (veja aqui)
Benjamin se decepciona, ama, ri, fica triste, perde pessoas queridas, viaja pelos mares como marinheiro liderado por um capitão bêbado, participa da Segunda Guerra Mundial. Mas a mensagem principal do filme é que a única certeza do ser humano é que vai nascer, envelhecer e morrer. E que a vida não é um mar de rosas pra ninguém, cada um sabe a cruz que carrega, mas é possível aprender muita coisa e ensinar também.
O diretor e prêmios
Se você assiste filme por causa do diretor, é melhor tomar cuidado. Não espere que David Fincher faça nesse longa o mesmo trabalho realizado em “O clube da luta”, por exemplo, pois nessa nova produção ele arrisca mudar completamente de gênero e parece que já agradou a Academia, pois além de faturar “Globo de Ouro” – na categoria “Melhor diretor de longa-metragem “ - o filme já é indicado para disputar o Oscar de Melhores Efeitos Visuais. E não pára por aí, pois teve mais “Globo de Ouro”: um para Alexandre Desplat (“Melhor trilha sonora original”) e outro para Eric Roth (“Melhor roteiro de longa-metragem”). Além disso, o filme já faturou até o momento 117 milhões de dólares.
Nota: 8,0
Assista ao trailer:
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